Fazendo Gato & Sapato

24 dezembro 2008

Eu Não Sei...
















"
....eu não sei o que te embriaga
Eu não sei o que te faz bem
e porque a minha presença te lança
no mundo das palavras
Te lança na vontade de dizer...
Te lança em mim ao invés da cama
Eu não sei quase nada sobre conjugar
verbos
Eu não sei o que te provoca
quando te escrevo
Eu não sei...
Pra mim...me instiga
Pra mim me impulsiona
Pra mim assim poderia
prosseguir sem determinações
pré-determinações
Mas a ânsia...se faz carne
e a carne leva ao encontro
E esse encontro talvez leve...?
O que de melhor existe?
O que de melhor poderá vir a ser?
Eu não sei...

13 dezembro 2008

sentir-se

Eu me sinto sozinha quando ela não vem Sinto-me ansiosa O movimento dos peixes no aquário O movimento do gato na cozinha Um movimento de dentro para fora de espera O inesperado Que não chega A dor muda de endereço e casa Morada solitária... Páginas em branco.

30 setembro 2008

lançamento do livro


Microcontos em Cachoeirinha- Lançamento do Livro “Em poucas palavras”



Algumas pessoas que confiam em sonhos e acreditaram que escrever é um direito, convenceram outras pessoas a experimentar. Em poucas palavras elas contaram o que estará em livros, na forma de microcontos, dia 29/09 às 19h na Feira do Livro em Cachoeirinha.
Os autores:
Amaro Flores Castilho, Ana Cecato, Ana Michel, Ana Müller, Áquilas Santos de Freitas, Bianca G. Fagundes, Bruna Alves do Nascimento, Bruna de Oliveira Lopes, Camila Rodrigues, Carlos Alberto Oliveira da Silva, Celso Porto, Charline Scheffer, Cléris Gussi Vargas, Denis Julhão da Silva, Diogo GF, Douglas Soares, Gessilda Losekann, Jeane Bordignon, Letícia Gomes Daniberg,Magda Silva, Marcellus Leocádio da Silva Machado,Paloma Quadros da Silva,Sandra Ramos,Sheila Nunes,Simone Custódio,Wilson.

18 setembro 2008

felinos....


Me alerta a curiosidade felina...
Poemas engavetados
Marcados pelo território do abandono
Das frases desditas
Como um caçador na selva
Revira a gaveta
Ouve-se o miado do gato


A linguagem da gata é como uma urgência
De afago
Segue-me o meu perfume sinaliza a saída de casa
E logo o miado

Minha gatinha ama as canetnhas,folhas em branco e qualquer barulhinho
O que é sério e tem peso para mim
Ela torna brincadeira


O cio
Akira uivava para a lua
Ela mal sabia que meu tio Valter sempre assim
Dizia:A lua é é dos namorados!!!!

O choro
Ausência de dez dias...
Juro que vi uma lágrima nos olhos de Akira
Akira chorou....

Sonhos de Akira

Wishas pela manhã
Pastosas no almoço
E a noite tudo isso e um cobertor de pelos

Bolinha

Uma bolinha rosa leva a akira em qualquer lugar

Humanos...Quando Nietzsche chorou...
Akira pensou;
Humanos demasiadamente humanos!!!!

Intuição felina

Os cheiros e os movimentos
Akira movimenta-se com eles!!!!

05 junho 2008

coisas que eu sei....


Coisas Que Eu Sei
Danni Carlos
Composição: Dudu Falcão

Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...

Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...

Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...

Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...

04 junho 2008

lembrar


Ainda lembro com saudade teu retrato na parede...naquele tempo o amor eram passos lentos,distantes assim como navegantes teu retrato é um consolo da tua ausência para mim...

18 maio 2008

NOvo blog!

Um blog coletivo
livre para os amantes das artes!!!

http://palavrasdosul.blogspot.com/

Publique vc tbém!!!

Maio

http://palavrasdosul.blogspot.com/


Maio chegou...

Embrulhado no buquê de flores,
ofertado a mais bela das mulheres.
Nossa mãe ...
Desconhece estética
habita serena
nossos corações

Maio desmaio de plenitude feminina
Mês das noivas
Mês das mulheres que sonham
Príncipes encantados
Filhos embalados ...

Aconchego dos braços das
Mulheres noivas das mulheres
Mães
Fico aqui sentada observando
Uma beleza inabalável

18 abril 2008

Comemorar...Abril novamente!!!!
Começo a percorrer....
Uma nova estrada...a dor se configurou em esperança...as belas palavras atingiram outros corações...Um coração novo...renascido...Uma fênix que me abarca dando novos contornos,nuances a bela-velha percorrida estrada....aquele poema choroso traz a nostalgia de um velho vinho adormecido na garganta...o poeta o sorve...sempre na insistência de que este será o último gole...Brindamos!
Não quero a morte palavra desgastada...quero a vida que ao me desgastar-me a impressão da felicidade momentânea habita....já sobrevoam os balões de torres sobrevoa imenso mar meu coração...sou uma poeta em vôo...sou um dos fragmentos dos desejos das garrafas de naufrago...sou tão pequena na belezura surrada do mundo...uma micropoetinha desvairada...que como libélula reinventa a sua e nossas vidas...susurro no seu ouvido...
O último balão subiu aos céus!!!!

16 abril 2008

conviver


A Difícil Arte De Conviver


From: luciana_raspa, 10 months ago





Apresentação realizada para resolver um problema de convivência em grupo e socializar a importância de trabalhos em grupo... Autores: Ana e Luciana


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13 abril 2008

sou!

sou alguém que na Solidão do ser lança sua flecha de ternura
sou alguém que o complexO de narciso faz seguir impulsionando no seu melhor
mas que olha para o lado e se vê pequena...uma pequenez de ser
mas lança-se mergulha, açoitando os seus Fantasmas de preconceitos,portas fechadas, com palavras flechas certeiras ou não.

Uma conquista diária

Ela desejava seu mundo, ela era seu mundo em metros quadrados ,em pisos frios e paredes amarelas.
Ela era o espectro fantasmagórico do que ficou de raso na tábua dos tempos.
Tinha nas suas manhãs vespertinas o alento de um emprego odioso que lhe mantinha o estômago.
Tinha nas outras estórias que escorriam em lugares inesperados a esperança dos que se consolam com o sofrimento de outros.
Tinha na separação de anos atrás e através dos tempos o consolo moribundo de uma vida vazia, sem luz....
Um dia lhe disseram que bastava para ser mulher trazer olhos novos ao mundo
Mas um dia esses olhares que a motivaram crescem e criaram asas que não mais contém o espaço de um peito vazio.
Só restou ela...só restou sua dor...só restou a esperança vazia dos que se constroem não para si mesmos mas para os outros.

07 abril 2008

saudades2


Era a saudade os olhos na água
Saudade turbulhentamente abraçava a tarde
como um dia que se foi...
só fica o que passa
dizem...tudo tem seu tempo
Saudade
tempo congelado do que passou
Desdobrado imaginado
Os navegantes sabem disso
Voltam aos porto calados da vida
Os aprendizens do viver
sabem também
Perdas e ganhos
Calados apagados na rota do existir
O poeta faz seu giro
sobreviver na saudade
como forma de viver
escrever da saudade
dos poemas aqueles mesmos
que não chegaram a ser....

Sorriso do tempo






Olhou-se no espelho que sinalizava 3.9Então sorriu,e sorrindo pode perceber que,assim como ela,um conjunto de rugas sorriu e gargalharam, juntas.

ausência


Ausência

A saudade chega passivamente,furtivamente e disfarçada deausência ,sai assobiando

03 abril 2008

Aplausos esparsos(da série...aplausos)

O aplauso

Pavarrotti recebeu aplausos no telão da marinha
Aplaudida a faixa do time sobrevoou orla marítima. Ela naquele dia
dava adeus a vida.

Aplausos esparsos
O diabo veste Prada
E na periferia a aluna aplaude o filme

colagens

Liberdade

Às vezes é só levantar da cama
Andar pela cozinha
E sonhar que amanhã venha
Sem dor.

Colecionador

Ela deitada em uma imensa colcha de
Vinganças
Crimes perfeitos,corações partidos
Laços desfeitos
A imensa boca de sorrisos ensaiados
Corpos despedaçados e ela...
Aqui coleciono mortes nas palavras
Que escrevo.

Na pele enrugada
Desfalecida
Habita a urgência
Como um grito no meio da noite
És o avesso.

Em silêncio aguarda tua morte
Dedos percorrem o ser estático
És rei,servo quiçá redentor.

Outros...

...Começo pelo começo...juntando.Se começarmos pelo começo não estamos sozinhos,mas somos os fragmentos de muitos outros...

Penso...nisso na verdade escorregadia do dia dia..das palavras que faltaram ao encontro,ou seja,somos limitados pela linguagem...E os poemas as vezes fogem ao encontro.Um poema é sempre ou quase-sempre um desencontro que por faltar ao contato lhe tomamos por outro.Outro poema que assim vai sendo traçado...
Penso em nós como um encontro-desencontrado...pois vivemos "pesadas" de outros encontros,outros relacionamentos,,,outros viveres e fazeres.Penso em nós na sombra de outros...penso em desfazermos amarras para seguirmos livres em horizontes que nos acenam como promissores.
Promissoras buscas que entrelaçam e lançam nossos olhares afetivos em espaços que se abrem, vencidos os encontros antigos,vencidos os viveres passados.Estamos tecendo uma teia de encontros,confissões e cumplicidade...vencendo uma distância que somente nos oportuniza um encontro de voz-virtual,melhor seria de voz e violão.Mas temos nossos icones talvez um CHICO venha nos restituir a glória e minha alma cante ao ver o Rio de Janeiro!!!
Sabemos pouco do nosso porvir do nosso reencontro...sabemos pouco do que nos espera,mas esse momento em nossas mãos...um momento passado,porém constante na lembrança,constante na memória...ele vai estar conosco...talvez em nossa futura já presente caminhada..CAMINHaMOS talvez nos vejamos depois..o encontro permeado de musicalidade ,lucidez e felicidade.Um desejo,um afago entre nós que perpetua-se na correria selvagem do tempo

23 fevereiro 2008

Maria Rosa

Maria Rosa era uma menina usava batom,sonbras sobre os olhos.Disfarçava a idade e movendo-se pelas ruas fazia sinais na esquina.Sonhava em ser pintora,seu quarto era obra-prima onde deitavam sonhos que não eram de menina.
Nas noites inquieta caçava as estrelas calculando distâncias,pontos e faltas de perspectivas.Tinha seu disfarce,o salto alto e as pernas finas.Sonhava expor seus quadros latrinas que a tela coloria-se sobre lençóis sujos na cama da menina.
Um dia passando em uma esquina o alvoroço ouviu essa personagem que teima em chamar-se de menina.Um homem animal feroz que borrou-lhe o sonho gritava.O terror estalado no peito acionou a fuga.Quando o carro bateu-lhe o corpo imóvel apagava-se o sonho.Restando a sombra ensanguentada na esquina do sonho de menina que ia dia Maria Rosa pintou.

Pequenas tiras de bom humor!!!


A emissora X toca uma canção Y
e a equação ficou quase completa
falta o Z deu zebra diz o locutor.
A esperança dos treze se desfez.

Uma balada,um samba um agito suspenso nas
ondas da rádio-A emissora X saiu do ar.

Motivo:Incompetência!

Ontem no calor da calçada....

Ontem no calor da calçada um ovo foi fritado
e comido pela multidão de transeuntes
A farra foi geral!
Parecia o ovo de Colombo!
Emfim,a calçada foi descoberta!

09 fevereiro 2008

desejos!

Eu quero a sorte de um amor tranquilo...algum antidoto anti-monotonia(CAZUZA).
para vc minha deusa Atena...
Bons momentos...a vida é tecida de pequenos bons momentos
por serem simples chegam em simples diálogos
por serem simples trazem as profundidades oceânica em seu dorso
por serem simples trazem a complexidade contraditória do que é humano
do que se faz o humano
por serem humanos precisam da relação humana para existir e para existir
precisam do diálogo para impusionar o desejo...
DESEJO
Somos seres de desejo...desejantes
mas o desejo não é algo dado
não é algo estático
não é como a maçã que comemos e logo saciado o desejo o sabor permanece
em nossas bocas...não
o desejo é alimento mas também precisa ser alimentado...um desejo sozinho é
sonho
um desejo de ambos faz-se realidade
mas o desejo não vive da realidade
a ambição do desejo é o sonho
o sonho é o combustível do desejo e do desejante
ambos são um e por vezes únicos
mas o desejo não é único
o desejo é múltiplo,multiplicador de sonhos nos desejantes
os desenjantes desconhecem como chegam os desejos
eles chegam permanencem e partem ao mesmo tempo
o tempo é o senhor do desejo
desejo e tempo são androginos precisam-se de si mesmos para a complexidade
da obra de ser um ser desejo-desejante

24 de Janeiro de 2007 13:46

24 janeiro 2008

alguém para dividir seus sonhos.

A vida se reinventa pelo toque aspirada e inspirada pelo crédito de outrem.A memória só adquire função ao contrastar-se com diferentes realidades.Uma palavra um gesto muda seu percurso.Assistindo ao filme alguém para dividir seus sonhos ficou em mim uma imagem,uma cena em que o personagem em meio uma avenida tumultuada vislumbra como em um sonho acordado uma possibilidade de vida em meio a miséria cotidiana.O lugar paradisiaco,um lugar para a tecitura de sonhos.Como um útero feminino que guarda a semente em dura gestação,faz-se necessário guardar os miséros centavos recebidos ao limparem os pará-brisas de quem passa.Quem passa confortavelmente sentado em máquinas posantes.O braço estica e a boca fala,elogiando em meio ao turbilhão do trânsito,o rosto de protegido de mulheres maduras.Vê-se beleza por meio de um sujo vidro.Ocorre o espanto.Nas grande metropoles é incomum o elogio.A função daqueles individuos,não somente limpar para-brisas.Limpa-se a alma,limpa-se a cidade e areja-se os corações.Encoraja-se o bem viver.A amizade é uma espiral.Ela pega os destraidos e cansados da vida.Dando de brinde a solidariedade.É preciso registrar a vida ,a sensibilidade percebida pelo personagem.Uma mulher que vai trazer ao mundo um novo ser,o melhor amigo,o milagre da mão libertada do frio e da doença.Quando chega a hora de partir a memória registrada a duro custo o acompanha.O acompanha pois esse lhe pertence.Aquele mundo sensivel e solidário.Fica o amigo,o párceiro e pai escolhido pelas contigências temporais.Fica a certeza incorporea mas presente da amizade que sonhada permanece.

Simone Majerkovski Custodio...

22 janeiro 2008

19 janeiro 2008

Liberdade Às vezes é só levantar da cama Andar pela cozinha E sonhar que amanhã venha Sem dor. Colecionador Ela deitada em uma imensa colcha de Vinganças Crimes perfeitos,corações partidos Laços desfeitos A imensa boca de sorrisos ensaiados Corpos despedaçados e ela... Aqui coleciono mortes nas palavras Que escrevo. Na pele enrugada Desfalecida Habita a urgência Como um grito no meio da noite És o avesso. Em silêncio aguarda tua morte Dedos percorrem o ser estático És rei,servo quiçá redentor. simone majerkovski custodio

07 janeiro 2008

uma conquista diária

Uma conquista diária


Ela desejava seu mundo ela era seu mundo em metros quadrados em pisos frios e paredes amarelas.Ela era o espectro fantasmagórico e o que ficou de raso na tabua dos tempos.
Tinha nas suas manhãs vespertinas o alento de um emprego odioso que lhe mantinha o estomago.Tinha nas outras estórias que escorriam em lugares inesperados a esperança dos que se consolam no sofrimento de outros.
Tinha na separação de anos atrás e através dos tempos o consolo moribundo de uma vida vazia sem luz....Um dia lhe disseram que bastava para ser mulher trazer olhos novos ao mundo
Mas um dia esses olhares que a motivaram crescem e criam asas que não mais contem o espaço de um peito vazio.Só restou ela...só restou sua dor...só restou a esperança vazia dos que se constroem não para si mesmos mas para os outros.

poemas sob o sol...janeiro!

Beira-mar

Mares de segredos náufragos e beijos esvoaçaram
Sobra-me o coração flutuante
Desde que o mundo é mundo
Esse pirata dos meus sonhos
Esse balé de golfinhos
Essa insatisfação move-se, cale-se e muda-se
Ao movimento dos carros a beira-mar.

Mone Poeta


Tempo de sentimentos náufragos
&
olhares vagos
espaços vazios
Janelas fechadas.

Mone Poeta





Ontem

Ontem a brisa do mar soprou
O ar era de renovação
As figuras,os seres formam
círculos em minha volta
no entanto
não alcançam o centro dessa
circunferência existencial
passam
atiram flechas
furam
o coração
vazam
emoções

E no fluxo continuo do tempo
areias cobrem os sonhos
mas,
vejo ainda
flechas emotivas no ser que passa...


Mone Poeta